Quem nunca experimentou aquela sensação prazerosa de ouvir sua música preferida e, quase instantaneamente, relaxar, entrando num estado de alívio e bem-estar? Mas por que isso acontece? Quais são os mecanismos da música em nosso cérebro que produzem tais efeitos?
A música alivia a dor física e emocional, melhora o humor, diminui a ansiedade e ativa partes importantes do cérebro, sendo utilizada para ajudar muitos pacientes com diversos quadros para auxiliar no restabelecimento de sua saúde através da Musicoterapia, bastante aplicada em casas de repouso e de recuperação de enfermidades psíquicas.
Tal processo ocorre porque a música nos deixa feliz. Quando escutamos uma canção que nos agrada, nosso corpo libera endorfina, uma substância química com função analgésica, que também exerce um papel na sensação de prazer e bem-estar. E ela ainda melhora a saúde dos vasos sanguíneos, protegendo-nos de doenças cardiovasculares. Assim, não existe uma certa ou melhor música para todos – o que importa é se o paciente gosta e se a música o deixa feliz, transmitindo uma emoção positiva ao paciente.
Reconhecida e aplicada como terapia, a música tem sido um valioso recurso para pacientes com demência e Alzheimer, através da prevenção e tratamento dessas doenças, auxiliando na recuperação de memórias, acalmando crises de ansiedade e minimizando quadros de depressão.
Seguem alguns importantes efeitos da Musicoterapia no cérebro:
- Melhora a memória, através da ativação de regiões como a amígdala e o córtex pré-frontal;
- Aumenta a concentração;
- Promove a sensação de bem-estar;
- Favorece a circulação;
- Diminui a pressão arterial.
Portanto, não deixe de usar a música a favor da sua saúde. Faça sua playlist, aproveite suas canções preferidas e deixe todos esses benefícios chegarem a você – é um hábito prazeroso, simples e com o qual você só tem a ganhar bem-estar físico e mental.