Alerta: Amazon admite ter vendido suplementos falsos

A Amazon possui grande representatividade na venda global de suplementos. No mercado americano é responsável por 77% de todo comércio online de vitaminas e suplementação. Por ser detentora de uma fatia tão alta dos consumidores, espera-se da companhia ter comprometimento em identificar os fornecedores e sua confiabilidade. Entretanto não foi o que aconteceu quando a empresa declarou que o produto chamado Align Probiotic feita pela Procter & Gamble era falsificado. Este caso abriu espaço para debates sobre qual seria a responsabilidade da Amazon nestas situações e como não consumir um produto falsificado.

A Amazon surgiu em 1994 com o propósito de vender livros online de forma prática e simples, esse objetivo foi concluído e hoje em dia a empresa possui o Kindle, leitor de ebook mais popular da atualidade. Com a intenção de expandir os negócios, a empresa passou a ser uma plataforma de vendas onde outras lojas poderiam anunciar e vender seus produtos, esse método de intermediação representa mais da metade dos lucros divulgados pela companhia. Porém os mecanismos de verificação sobre a confiabilidade dos fornecedores dependem grandemente da avaliação do cliente que comprou a mercadoria.

Nem sempre produtos falsificados são facilmente percebidos. Algumas réplicas são difíceis de identificar por consumidores leigos mesmo que o produto tenha qualidade inferior e, em alguns casos, menor durabilidade. O problema está quando essa falsificação pode representar riscos à saúde ou a segurança. Este é o caso quando falamos de suplementos falsificados.

A Amazon notificou os clientes que compraram a Align Probiotic feita pela Procter & Gamble quando descobriram que o fornecedor terceirizado vinha vendendo suplementos falsos. Este vendedor foi prontamente eliminado da plataforma. Em primeira instância, mais de uma corte isentaram a Amazon de ser responsabilizada pelo ocorrido, já que o fornecedor era terceirizado e este sim devia assumir as consequências. Todavia um juiz reverteu a decisão da corte inferior, por considerar o fato que a loja distancia o cliente do fornecedor original: a compra, o pagamento, a remessa e o transporte são todos realizados por meio da Amazon e muitas vezes o comprador não se atenta a quem está ofertando o produto oficialmente.

A compra ou ingestão de uma mercadoria paralela pode trazer prejuízo e riscos à saúde, portanto é importante se atentar à procedência dos mesmos. A melhor forma é entrar em contato com a marca e perguntar onde pode comprar os produtos, ou seja, em quais locais a empresa realiza as vendas ou distribui os itens oficialmente. Outra dica para se atentar é desconfiar de preços muito baixos ou fora da realidade, normalmente os produtos falsificados chamam a atenção pelo preço.

Com cautela e atenção é possível realizar suas compras online sem riscos de enganação, basta se manter atento à procedência e histórico de seus fornecedores.

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Autor

Instituto Ortomolecular

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