O uso de adoçantes se popularizou como uma alternativa saudável em substituição do açúcar. Todavia, não basta o baixo valor calórico para que um alimento seja considerado saudável. O caso do aspartame, por exemplo, prova exatamente o oposto disso. Essa composição capaz de adocicar bebidas e alimentos é formada por basicamente 40% de ácido aspártico, 50% de fenilalanina e os outros 10% de metanol. O grande problema aqui encontrado é que o ácido aspártico eleva os níveis de glutamato e aspartato no sangue, o que é muito prejudicial aos neurônios. Isto se dá pois causa um excesso de comunicação entre eles, causando a destruição das células, condição essa inicialmente assintomática e apenas perceptível quando o estado já é grave. Esse efeito adverso gera consequências ainda piores para mulheres grávidas, crianças e idosos.
Hoje em dia, com a informação dos malefícios para a saúde causadas pelo uso constante de adoçantes, a indústria busca outras estratégias para reafirmar a associação de produtos saudáveis com o uso das fórmulas, inclusive incluindo vitaminas em suas composições. Mas será essa uma boa opção?
A população mundial está em alerta, os índices de obesidade subiram consideravelmente e o Brasil não é uma exceção a esta tendência: segundo o Ministério da Saúde, no censo realizado em 2018, o número de obesos representa 18,7% da população, enquanto 54% estão com sobrepeso. Essas doenças afetam a qualidade de vida e são fatores de risco para várias condições, o que gera uma busca desenfreada para soluções simples que levem ao emagrecimento, sendo uma delas o uso do adoçante.
Alguns destes tem em sua fórmula 10% dos minerais e vitaminas indicados para consumir diariamente. São implementadas por exemplo vitamina C; zinco; B3; B5; e B12. Tudo isso com nenhuma caloria.
Estudos médicos relacionam o consumo de adoçantes com o aumento de chances de adquirir obesidade, resistência à insulina e diabetes tipo 2. Isso ocorre, pois, o sabor doce desencadeia a resposta do organismo que libera insulina para processar a glicose, que na realidade não foi ingerida, o que gera uma crise metabólica. Ou seja, seu corpo não entende que o doce não está conectado com glicose.
O acúmulo da insulina liberada irá reter gorduras e o organismo não conseguirá mais processar a ingestão de açúcares verdadeiros. Os componentes químicos presentes na composição dos adoçantes também são responsáveis pela destruição de bactérias que auxiliam o funcionamento correto do nosso intestino. Com tantas consequências negativas, devemos buscar a substituição por outros componentes melhores, como vamos ver a seguir.
A melhor opção para saúde é a redução do consumo de açúcares no geral, entretanto existem alguns substitutos que são verdadeiramente mais saudáveis do que usar o derivado de cana. Como exemplo, a Estévia e Siraitia (Luo Hang Guo ou Fruta dos Monges). Ambas oferecem benefícios em relação ao tradicional, basta você escolher o que se enquadra melhor na sua rotina.
Antes que a moda pegue, vamos ficar atentos aos hábitos alimentares que realmente beneficiem a saúde. Esse estudo pode nos custar tempo, porém temos apenas um corpo, e ele nos acompanhará o resto da vida, então é melhor cuidar bem dele.