Hoje sabemos que existem fontes mais eficientes disponíveis para a suplementação de Ômega 3 do que o Óleo de Peixe. O Óleo de Krill é um derivado do Krill Antártico, um crustáceo similar ao camarão, encontrado em águas profundas que se alimenta principalmente de fitoplâncton. Apesar de ambos serem eficazes, o principal fator que torna o Óleo de Krill superior ao Óleo de Peixe é justamente a sua biodisponibilidade aumentada, facilitando a absorção.
Por esse motivo, as cápsulas de Óleo de Krill são bem menores que as de Óleo de Peixe e, mesmo assim, podem ser até 25% mais biodisponíveis e eficientes segundo estudos recentes. Os benefícios do Ômega 3, independente da fonte, se dão pela alta concentração de EPA (ácido eicosapentaenóico) e DHA (ácido docosa-hexaenóico). Ambos colaboram evitando inflamações no nosso organismo e tem ainda efeito cardioprotetor.
Outro fator que diferencia o Óleo de Krill do Óleo de Peixe é que ele é rico em substâncias antioxidantes. Uma delas é a Astaxantina, um carotenoide conhecido como um dos antioxidantes mais potentes do mundo. Contam ainda com uma considerável concentração de Fosfatidilcolina, um fosfolipídeo essencial para a saúde cerebral que colabora na prevenção de doenças neurológicas e da função cognitiva.
Todos esses fatores propiciam ao Óleo de Krill vantagens significativas com relação ao consumo do Óleo de Peixe. A sua ingestão diária recomendada varia de 2 a 4 cápsulas, de 500mg cada, juntamente às refeições. Todavia, é importante salientar que os estudos que comprovam os benefícios do Óleo de Krill são relativamente novos. A maioria teve início no ano de 2015 e grande parte finaliza esclarecendo que apesar da ingestão do Óleo de Krill ser segura, são necessários mais estudos comparando ambas as fontes de Ômega-3 para elucidar uma melhor conclusão. Para entender as reais necessidades de ingestão, assim como a concentração indicada, o ideal é buscar o acompanhamento de um profissional qualificado.