Porque os óleos vegetais são cancerígenos?

A alimentação humana tem por base três categorias de alimentos: os carboidratos, as gorduras e as proteínas, e todos esses componentes são fundamentais para a manutenção estrutural e fisiológica do organismo. As gorduras alimentares possuem um papel essencial para o equilíbrio e a saúde do corpo e, apesar de serem temidas por algumas pessoas que as associam à obesidade, garantem a vida. Sem as gorduras o organismo não conseguiria exercer determinadas funções, como a formação de esteróides e a estruturação celular. Por isso, esse grupo alimentar deve ser consumido de forma equilibrada, pois assim mantém a saúde e bem estar do organismo.

A fim de garantir benefícios provenientes do consumo de gorduras alimentares e prevenir doenças, muitas pessoas têm aderido ao consumo de gorduras vegetais, como óleo de soja e de canola na última década, pois estes são óleos insaturados e eram considerados mais benéficos do que outros tipos de óleos e de banhas. Porém, inúmeras pesquisas têm mostrado que, ao contrário do que diz o senso comum e estudos anteriores, os óleos vegetais são extremamente prejudiciais para a saúde, sendo também responsáveis pelo surgimento de doenças crônicas como o câncer.

Segundo as estatísticas de 1970 a 2014, o consumo de óleo vegetal aumentou em 87%, e isso demonstra um grave risco para a saúde da população. Esse tipo de óleo está presente em quase todos os alimentos processados pelas indústrias e também nas refeições de restaurantes, lanchonetes e comidas pré-prontas em geral. Por isso, especialistas alertam que evitar produtos industrializados, refeições feitas fora de casa, óleos de canola, milho e girassol, além de buscar consumir fontes de óleos como o azeite extravirgem, óleo de coco e banha de porco são medidas que devem ser adotadas por todos que desejam garantir uma vida mais saudável.

Porque os óleos vegetais causam câncer 

O ser humano necessita consumir em sua alimentação ômega 3 e ômega 6 em iguais proporções para que o organismo se mantenha saudável. O problema dos óleos vegetais está no fornecimento de uma quantidade de ômega 6 muito superior a de ômega 3, cerca de 25 vezes maior. Essa overdose de ômega 6 provoca um enorme desequilíbrio no corpo do ser humano, uma vez que o ômega 6 têm ação pró inflamatória. Essa ação é naturalmente inibida pelo ômega 3, porém, quando há falta desse composto em relação ao outro que existe em excesso no corpo, a ação pró inflamatória não é combatida e um quadro de inflamação sistêmica se instala no organismo. A partir de então, ocorre o surgimento de cânceres, especialmente câncer de neuroblastoma, mama, próstata, cólon e pulmão. Além do câncer, outros problemas estão associados a esse desequilíbrio, sendo eles  doenças cardíacas, gastrointestinais e condições inflamatórias agudas.

Além de todos os fatores citados, o consumo em demasia de ômega 6 também provoca efeitos moleculares pró-tumorais, ou seja, causadores de câncer. Tais efeitos estão associados à criação de espécies químicas que reagem com o DNA danificando-o, e também a epoxidação de 17-beta-estradiol, que por sua vez gera um composto cancerígeno, e além do aumento de efeitos cancerígenos de outros compostos quando eles se associam ao ômega 6. 

Somado a isso, estudos recentes mostram que o ômega 6 também é responsável por inibir a cardiolipina, um componente importante que é saturado com um composto chamado DHA na parte interna das mitocôndrias, as organelas celulares responsáveis pela produção de energia para o corpo. A cardiolipina atua com o DHA, funcionando como uma sinalizadora para a morte celular benéfica, a apoptose, de células velhas ou cancerígenas. Com a não saturação provocada pelo ômega 6, células de tumores não são eliminadas pelo organismo, o que as faz crescer e proliferar o câncer.

Outras doenças associadas aos óleos vegetais

Ao realizar muitos estudos, pesquisadores descobriram que o câncer não é a única doença causada pelo consumo de óleos vegetais. Esse tipo de óleo, quando utilizado em forma de fritura, libera componentes chamados de aldeídos cíclicos, e esses por sua vez favorecem a formação de colesterol tipo LDL, conhecido como “ruim”, pois causa doenças cardíacas como a aterosclerose.

O óleo vegetal também está envolvido em processos de aglomeração de emaranhados neurofibrilares, que têm por consequência o surgimento de doenças neurodegenerativas. Outras desordens na saúde provocadas por esses alimentos são verificadas, como quadros de distúrbios na flora intestinal, distúrbios hormonais, envelhecimento precoce, problemas no fígado e outros que cada vez mais estão sendo atribuídos por médicos e especialistas como provocados pelo consumo de óleo vegetal.

Quais os óleos que não fazem mal para a saúde 

Os óleos que são benéficos para a saúde humana e que devem ser incluídos nas dietas diárias são os que possuem taxas semelhantes de ômega 3 e 6 e de preferência são orgânicos. São eles os principais:

  • Manteiga: a manteiga deve ser natural, de preferência sendo orgânica. Esse alimento é muito saudável, diferente das margarinas que devem ser evitadas e possuem óleo vegetal em sua formulação.
  • Óleo de coco e Azeite extravirgem: Fontes de gorduras monoinsaturadas são muito saudáveis.
  • Banha de porco (de pasto orgânico): Fonte rica de vitamina D e ômega 3.
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Autor

Instituto Ortomolecular

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