Você sabia que seu celular emite níveis alarmantes de radiação?

Você com certeza já deve ter ouvido falar que não é muito bom ficar com o celular no bolso, não é mesmo? Mesmo assim, quase ninguém segue os conselhos – sequer se dando conta de que esse aparelho pode ser muito mais prejudicial do que se imagina! Afinal, como todos sabemos, os celulares emitem radiofrequências e não deveríamos andar com eles tão próximos do nosso corpo. 

Uma notícia divulgada pelo jornal americano “Chicago Tribune” trouxe um dado ainda mais assustador, garantindo que a maioria dos celulares populares emitem um nível de radiação muito maior do que o permitido pela legislação. Com a divulgação dos níveis alarmantes, a polêmica voltou à tona, tornando o assunto preocupante!

 

O celular e seus limites de segurança 

De acordo com os manuais dos produtos eletrônicos, os celulares têm o seu limite de segurança definido a partir da taxa de absorção específica (SAR). Quanto menor essa taxa, mais seguro tende a ser o telefone, visto que ela reflete a exposição à radiofrequência e seus potenciais danos celulares e teciduais para o organismo. No Brasil. A Anatel aprovou um regulamento que obriga os fabricantes de celulares a informar a taxa no manual ou na embalagem dos produtos.

Segundo a regra, a emissão jamais deve passar dos 2,0 W/kg. Infelizmente, alguns países adotam níveis ainda menores que esses (como os Estados Unidos), deixando o Brasil ainda mais sujeito aos efeitos da radiofrequência exacerbada. Além disso, o ideal é deixar sempre o celular a uma distância mínima de 1,5 cm, minimizando a exposição às radiofrequências. 

 

Celulares populares e suas altas taxas de radiofrequência

Uma pesquisa relatou que muitos celulares populares acabam tendo a SAR muito maior do que a permitida. Um exemplo bastante polêmico foi que o famoso iPhone 7 seria responsável por emitir até 3,46 W/kg estando 5 mm longe do corpo – uma taxa considerada abusiva de acordo com o permitido pela legislação. Estando a uma distância de 2 mm (que é como se estivéssemos carregando o celular no bolso), os dados podem chegar até 4,69 W/kg na extremidade inferior do aparelho. Os smartphones Samsung Galaxy acabaram mostrando resultados ainda mais alarmantes, sendo que o modelo S8 registrou 8,22 W/kg estando a 2 mm do corpo.

Com tais resultados, as autoridades americanas (responsáveis pela pesquisa) afirmaram realizar os próximos testes para verificar a conformidade dos telefones celulares.

 

Como é possível tanta ilegalidade?

Isso acontece porque as marcas podem realizar os testes em seu próprio laboratório e até mesmo fazer uma única simulação para distribuir milhões de aparelhos em todo o mundo. Outro problema é que as empresas podem realizar os testes a distâncias de pelo menos 25 mm – o que não corresponde ao real panorama de utilização pela população mundial. Quando as empresas foram questionadas a respeito da situação, algumas não quiseram compartilhar seus protocolos de pesquisa, outras defenderam que os testes não foram válidos e outras sequer responderam aos questionamentos. 

 

Os efeitos nocivos da radiação do telefone celular

Sabe-se que os efeitos da radiação podem ser desastrosos sobre o organismo humano, e temos o exemplo de Chernobyl para nos mostrar isso. O grande problema dos celulares é que não se sabe ao certo o quão perigosa essa radiação pode ser.

Mas já se sabe que ela é capaz de:

  •     Aumentar os riscos de câncer;
  •     Estresse celular;
  •     Problemas genéticos;  
  •     Contribuir para doenças crônicas;
  •     Gerar danos mitocondriais;
  •     E até mesmo distúrbios neurológicos e cognitivos. 

 Para piorar ainda mais o panorama, mulheres grávidas, seus bebês e crianças pequenas já tem contato direto com a radiação. Uma pesquisa relatou que 68% de todos os adolescentes dos Estados Unidos levam os celulares para a cama – deixando a condição ainda mais perigosa. Assim, a preocupação não é em vão.

Segundo estudos publicados por órgãos americanos, o uso de celulares apresenta alto potencial carcinogênico, já sendo comprovados em ratos. E não é somente a saúde física que pode ser comprometida. Estudos revelam que a ansiedade, a depressão e a demência podem ser impactadas pelos elevados índices de radiação. Ainda, a radiação poderia prejudicar a mobilidade e viabilidade de espermatozoides e aumentar os riscos de aborto na população feminina.

Saber de tais efeitos negativos é muito importante para manter o celular bem longe – entendo que não é só o seu “aquecimento” que pode ser problemático. 

 

E o 5G pode piorar ainda mais o cenário

A implementação da potente tecnologia 5G será capaz de piorar ainda mais a situação. Segundo pesquisadores, o uso de 5G irá aumentar a exposição aos campos eletromagnéticos de radiofrequência, sendo que muitos cientistas se mostram contra a exposição a esse tipo de radiação. A grande preocupação é que o 5G possui uma onda milimétrica capaz de penetrar a pele humana e causar sensação de queimadura. 

 A tendência é que isso possa gerar problemas como:

  •     Complicações neurológicas;
  •     Dores físicas;
  •     Lesões oculares;
  •     Supressão do sistema imune;
  •     Arritmias;
  •     Mudanças na frequência cardíaca;
  •     Hipersensibilidade. 

 

Mas afinal… devemos parar de usar celular?

Em um mundo tão globalizado, deixar de usar o celular é quase que impossível! E você não precisa fazer isso! Mas algumas precauções podem ajudar. Confira as dicas para manter a saúde:

  •     Não ande com o celular no bolso – a não ser que ele esteja em modo avião; 
  •     Procure ficar longe dele sempre que possível (mantendo uma distância mínima);
  •     Olhe bem as taxas de radiação antes de comprar um aparelho (embora isso nem sempre seja confiável);
  •     Jamais durma com seu aparelho.

Apesar de parecerem pequenas atitudes, elas podem fazer grande diferença em sua saúde (principalmente a longo prazo).

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Autor

Instituto Ortomolecular

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